Em 2012 o Grupo Rerigtiba convidou o diretor Miguel Vellinho da Cia PeQuod (RJ) para uma residência Artística na sede do grupo em Anchieta-ES. O projeto de pesquisa foi sobre o Teatro de animação e a técnica de teatro de bonecos com manipulação direta, em que os manipuladores animam os bonecos tocando-os diretamente com as mãos, sem auxílio de luvas, varetas ou fios. O resultado dessa pesquisa de linguagem foi o espetáculo de bonecos voltado para o público adulto “ O que é Suficiente?”, inspirado num trecho do conto de Clarissa P. Éstes, “O dom da história: uma fábula sobre o que é suficiente”.
O projeto recebeu o prêmio de residência artística para grupos de teatro do Espirito Santo do Funcultura-Secult-ES em 2012.
Sobre o Diretor Miguel Vellinho
MIGUEL VELLINHO é professor do curso de Ensino de Teatro da UNIRIO onde leciona as cadeiras de Teatro Infanto-juvenil e Teatro de Formas Animadas.
É também um dos fundadores do Grupo Sobrevento, com o qual trabalhou como ator e manipulado nos espetáculos UBU!,O Teatro de Brinquedo, Beckett, Mozart Moments (Prêmio Coca-Cola de Teatro Infantil – Categoria Especial e Prêmio Maria Mazzetti-RioArte de Melhor Espetáculo de Bonecos do Ano), dentre outros.
Em 1999 fundou a Cia PeQuod – Teatro de Animação que conta hoje com um repertório sólido de oito espetáculos premiados e elogiados pela crítica. São eles: Sangue Bom (1999), Noite Feliz – Um Auto de Natal (2001), O Velho da Horta (2002), Filme Noir (2004) e Peer Gynt (2006), A chegada de Lampião no inferno (2009), Marina (2010) e A tempestade de Shakespeare (2012).
Como diretor, foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro pelos espetáculos Peer Gynt e Marina e foi vencedor do Prêmio Zilka Salaberry de Teatro Infantil em 2011 na categoria Melhor Direção pelo espetáculo Marina e o Prêmio Maria Clara Machado, categoria especial em 2003.
Ministrou oficinas de Teatro de Animação em todas as regiões do Brasil e participou de seminários e cursos oferecidos pelos maiores mestres internacionais do Teatro de Bonecos, como Yang Feng (bonecos chineses), Massimo Schuster (Teatro de Figuras – Théâtre de L’arc-en Terre) e Hoichi Okamoto (Manipulação – Don Doro Hyakki Puppet Theatre).